Entrada de Flávio Bolsonaro no jogo presidencial não afugenta tese de consenso na oposição, prevê ACM Neto
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, disse considerar que a chegada do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao rol de presidenciáveis não desmobiliza o ambiente de convergência e consenso entre os partidos de centro-direita para a eleição de 2026. Perguntado nesta sexta-feira (5) sobre como recebeu notícia, Neto reafirmou a pré-candidatura do correligionário Ronaldo Caiado - lançada em Salvador em abril deste ano - mas sinalizou disposição em dialogar com as demais forças que se apresentam.
“Olha, primeiro que esse é um tema do PL, nós somos do União Brasil. Eu tenho defendido um diálogo e continuo defendendo todas as correntes políticas que vão do centro à direita tanto em nível nacional como em nível local. E na minha opinião, o ideal é que haja uma unidade, uma aliança em torno de um único nome. Se isso não for possível, teremos variadas opções. Agora, o que importa é que o União Brasil tem um pré-candidato colocado, que é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é o nosso pré-candidato a presidente”.
“União Brasil tem o seu pré-candidato, que é Ronaldo Caiado. Não vamos deixar de dialogar com os outros partidos, inclusive com o PL, na tentativa de um projeto comum em nível nacional, que é o que eu defendo. Ah, quem vai ser o nome, Neto? Aí é outra história, só o tempo e a constituição política podem dizer”, emendou.
Tempo, a propósito, é um ativo que Neto considera ter a seu favor, já que a formalização das candidaturas ocorre apenas no início do segundo semestre do próximo ano.
Agora, essa questão nacional não será resolvida agora, ainda há tempo, e bastante tempo, para a gente tratar com equilíbrio, discernimento, com a construção coletiva. Não dá para a gente colocar os interesses individuais na frente de nada, e é o que eu defendo. Então, vamos ter calma, paciência, ainda estamos no ano de 2025, 2026 está batendo na porta, mas ainda tem algum tempo para avaliar quais são as possibilidades em nível nacional”, observou.
“Essa definição ocorrerá de maneira oficial apenas entre julho e agosto do próximo no ano. Eu defendo que os partidos conversem, é natural que cada um coloque o seu nome e a gente tem que respeitar todos os nomes colocados e aí, na hora certa, vamos unificar ou tentar unificar em torno de um nome só ainda no primeiro turno e, se não for possível, num eventual segundo turno para fazer o enfrentamento necessário e levar a mudança que o brasileiro quer. Eu acho que hoje a palavra de ordem da vontade dos brasileiros e baianos é a mudança. E nós vamos defender isso de maneira absolutamente comprometida ao longo de todo o ano de 2026”, completou.
Fonte: Política Livre
Foto: Reprodução

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