Adolfo Menezes diz que desejo de Rui pelo Senado “não é por emprego” e que Coronel “deve saber o que está fazendo”.

 





O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), comentou as recentes declarações do aliado Angelo Coronel (PSD) de que ele estaria disposto a lançar uma candidatura independente pelo PSD ou, ainda, se abrigar no ninho da oposição caso não encontre apoio na ala do governo para tocar o projeto de reeleição ao Senado Federal em 2026.


Em entrevista a este Política Livre, na última semana, Angelo Coronel chegou a afirmar que se sente valorizado por todos os lados políticos — o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o bloco de ACM Neto (União Brasil) e o seu próprio partido, o PSD.


Perguntado sobre a sua percepção acerca das movimentações do aliado, Adolfo Menezes pregou a coesão do grupo pessedista, que na Bahia é liderado pelo senador Otto Alencar.


“Olha, cada um tem uma forma, a gente conhece a forma de agir de Coronel. Meu amigo particular, sempre foi há mais de 30 anos, amigo de meu irmão Herculano [ex-deputado estadual] desde aquela época. Cada um tem uma forma. Ele age dessa forma, ele deve saber o que está fazendo”, frisou.


Sobre a tendência para formação da chapa ao Senado, o ex-mandatário da Assembleia Legislativa salientou que tanto Angelo Coronel como o ministro da Casa Civil Rui Costa, outro interessado na vaga, têm credenciais para ocupar o posto, mas evitou opinar sobre a existência de um favorito.


“Todos os dois são meus amigos, cada um tem uma particularidade. É claro que Rui foi o maior governador da história da Bahia, ninguém pode desconhecer. Tem todo direito de pleitear, fazer parte, não é questão de emprego. Pelo conhecimento que ele tem, pela capacidade que ele tem, pelo cargo que ele ocupa hoje, estratégico de braço direito do presidente da República, Rui Costa arranjaria emprego em qualquer multinacional dessa, qualquer empresa grande, a JBS, a Vale [do Rio Doce] para ganhar um grande salário. 


Mas é um homem político, não é questão de emprego, é questão de estar na política. Então, todos os dois são merecedores. Claro, na hora certa a gente saberá como é que vai ficar. Está distante ainda, até lá vai ter muita conversa”, pontuou.



Fonte: Política Livre 

Foto: Reprodução 

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