A ameaça de Jair Bolsonaro para conter rebelião de aliados

 





Inelegível e pressionado por aliados que buscam alternativas para 2026, Jair Bolsonaro encontrou em Michelle Bolsonaro uma peça-chave para manter sua influência na direita. Com boa avaliação nas pesquisas e forte apelo entre evangélicos e mulheres, a ex-primeira-dama passou a ser ventilada como possível candidata ao Planalto, em uma tentativa de conter articulações que ignoram o ex-presidente.


De acordo com a revista Veja, o movimento para evitar a rebelião dos aliados ganhou força após Michel Temer revelar negociações com governadores como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema para lançar uma chapa unificada da oposição. O cacique do PL não concorda.


A relação entre Bolsonaro e Tarcísio tem ficado cada vez mais tensionada. O governador paulista afirma que tentará a reeleição, mas é visto como o “plano A” do centro-direita. No entanto, há um temor de que ele se afaste do bolsonarismo para preservar sua imagem institucional.


Bolsonaro vem incentivando aliados, como Silas Malafaia e Fabio Wajngarten, a defenderem publicamente o nome de Michelle, apontando-a como trunfo eleitoral e símbolo de lealdade. Apesar de ainda resistir à ideia, ela tem intensificado a agenda pública, liderado eventos políticos e se reaproximado dos filhos do ex-presidente.


Ainda segundo a publicação, a estratégia espelha a de Lula em 2018, quando o PT lançou Fernando Haddad sob o slogan "Haddad é Lula".


Fonte: Bnews 

Foto: Agência Brasil 

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